Ovodoação/ovorecepção: entenda tudo sobre
Quando o assunto é reprodução humana assistida, a Ovodoação e a Ovorecepção sempre estão em pauta.
Esses métodos representam uma outra porta de esperança para homens e mulheres que sonham em ter filhos.
Mas, o que são e como funcionam a Ovodoação e a Ovorecepção? Quem pode fazer esses procedimentos?
Nos tópicos abaixo nós explicamos de forma mais detalhada esses assuntos.
O que é Ovodoação?
A Ovodoação é, como o seu nome já diz, o processo de doação de óvulos.
Nesse método, mulheres aptas e dispostas a doar, chamadas de doadoras de óvulos, têm seus óvulos extraídos e congelados para utilização posterior em bancos de gametas.
O processo começa com a estimulação ovariana, onde o corpo da doadora é estimulado a produzir mais óvulos por alguns dias.
Em seguida, há a extração desses óvulos por meio da punção ovariana, que é a coleta dos gametas através do ultrassom transvaginal.
Por fim, os óvulos colhidos da doadora são analisados e finalmente congelados através do processo conhecido como vitrificação.
Os óvulos que são doados são utilizados em procedimentos de Fertilização in Vitro (FIV).
Vale ressaltar ainda que o processo de doação e recepção de óvulos é totalmente anônimo, exceto se realizados entre irmãs. Ou seja, a mulher que doou os gametas jamais encontra, pelo menos na teoria, aquela que os recebeu e vice-versa.
Além disso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamenta todo o procedimento, garantindo assim a segurança para ambas as partes.
Quem pode fazer?
Existem alguns pré-requisitos para a Ovodoação que, claro, devem ser atendidos pela ovodoadora. São eles:
- Ser maior de idade (acima de 18 anos);
- Estar em idade reprodutiva elegível (geralmente entre 18 e 37 anos);
- Gozar comprovadamente de boa saúde;
- Não possuir doenças genéticas ou sexualmente transmissíveis (um dos pré-requisitos mais importantes para a Ovodoação);
- Ter uma reserva ovariana normal;
- Realizar a doação de maneira voluntária.
O que é Ovorecepção?
A “OVORECEPÇÃO” é o processo complementar à “OVODOAÇÃO”, pois consiste no recebimento dos óvulos doados.
Podem se tornar ovoreceptoras mulheres que têm uma reserva ovariana baixa, óvulos ineficientes ou aquelas que já estejam na menopausa.
Esses problemas são a causa de um grande percentual de casos de infertilidade, acometendo principalmente mulheres que já estão no fim ou totalmente fora da idade reprodutiva.
Além disso, todo esse processo está relacionado a procedimentos de FIV, como citamos antes.
Em outras palavras, a ovoreceptora só vai de fato receber os embriões obtidos dos óvulos doados já fecundados, que serão introduzidos diretamente na sua cavidade uterina.
A fecundação dos gametas pode acontecer por espermatozóides do parceiro da ovoreceptora ou de sêmen de doador.
Quem pode fazer?
Assim como visto na Ovodoação, a Ovorecepção tem algumas exigências que são determinadas pelo CFM. São elas:
- A ovoreceptora precisa ter mais de 18 anos e menos de 50 anos de idade;
- É necessário que seja realizada uma bateria de exames de sangue, imagem e secreção vaginal;
- Todas as partes envolvidas devem estar de comum acordo.
Esse procedimento é especialmente indicado para mulheres que tenham doenças como endometriose, Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), menopausa precoce e outras.
Leia também: Entenda a síndrome dos ovários policísticos
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Tanto o procedimento de ovodoação quanto o de ovorecepção devem ser guiados por especialistas em reprodução humana.
Portanto, se você pensa em se submeter a algum deles, procure a Clínica Dra. Silvana Chedid.
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