Fertilização in vitro e o impacto emocional: como lidar com a ansiedade e o estresse durante o tratamento
O estresse é uma reação biológica natural que ocorre quando o organismo vivencia uma situação de perigo ou ameaça, colocando o indivíduo em alerta e desencadeando diversas alterações físicas e emocionais. Uma pessoa certamente passa por muitas situações estressantes no seu dia a dia, o que afeta diretamente sua saúde e ainda pode comprometer a fertilidade.
Casais que estão enfrentando dificuldade para engravidar tendem a se sentir mais angustiados e tensos, e os problemas de fertilidade podem gerar ainda mais ansiedade e estresse aos parceiros. É natural que uma pessoa que está passando por um tratamento de reprodução humana tenha muitas dúvidas, inseguranças e preocupações, no entanto, é importante que esses sentimentos estejam sob controle.
Qual é a relação do estresse com a fertilidade?
Não há dúvidas de que o estresse pode interferir no equilíbrio e no bom funcionamento do organismo, e a fertilidade não foge à regra: há estudos que apontam que situações de grande estresse podem prejudicar as funções ovarianas e a receptividade uterina, além de levar à falta de libido e interferir na produção hormonal.
Algumas mulheres podem, inclusive, apresentar quadros de amenorreia (ausência de menstruação), enquanto homens podem ter dificuldade de ereção. O impacto é ainda maior em casais que estão passando por um tratamento de fertilização, uma vez que a intensidade de sentimentos desencadeados pela possibilidade de ter um filho pode gerar ainda mais pressão, ansiedade e sentimento de frustração.
Isso não significa, entretanto, que todas as pessoas submetidas a uma rotina estressante terão dificuldades para engravidar. A infertilidade pode estar associada a diversos fatores, que devem ser analisados e diagnosticados por um especialista em reprodução humana assistida — que também se responsabiliza por traçar os possíveis tratamentos, caso necessário.
Reprodução assistida e controle do estresse
Para tornar o tratamento de reprodução assistida menos estressante para o casal, muitas vezes pode ser necessário que o processo seja acompanhado por um psicólogo. Isso porque os problemas de fertilidade podem gerar sentimentos de baixa autoestima e impotência, exigindo o apoio emocional desse especialista para melhorar o entendimento e aceitação do problema.
Há, ainda, toda a expectativa e ansiedade a respeito dos resultados do tratamento para fertilidade — além da frustração decorrente das tentativas malsucedidas. Cada fase do tratamento pode gerar diferentes níveis de estresse, e o acompanhamento psicológico pode ajudar o casal a lidar com a dimensão emocional envolvida, possibilitando inclusive uma gestação mais saudável e tranquila.
O psicólogo pode atuar tanto em conjunto com os especialistas de reprodução humana assistida ou a convite do próprio paciente. O ideal é que o acompanhamento seja feito antes do início do tratamento e mesmo após seu término, ajudando a paciente a lidar com a expectativa pela chegada do filho ou até mesmo com a desilusão pela ausência de gestação.
Dicas para controlar o estresse e a ansiedade
Além do apoio psicológico, outras ações que podem contribuir para que o estresse e a ansiedade não comprometam a fertilidade são:
- Praticar exercícios físicos regularmente;
- Usar técnicas de relaxamento;
- Dedicar tempo a hobbies e atividades de lazer;
- Dormir por mais tempo;
- Adotar uma dieta balanceada, com proteínas, frutas e legumes; sempre opte pelos alimentos naturais;
- Na medida do possível, não se cobre tanto.
Embora o estresse possa contribuir para a dificuldade em engravidar, é necessário fazer uma investigação adequada para identificar os possíveis problemas de fertilidade.
Caso você tenha uma rotina estressante e esteja tentando engravidar há mais de 12 meses sem alcançar o sonhado resultado positivo, entre em contato e agende uma consulta com a ginecologista Dra. Silvana Chedid, especialista em Reprodução Humana há 25 anos!
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