Doação de óvulos e Fertilização in Vitro: como funciona?

A doação de óvulos é um processo pelo qual a mulher recebe os óvulos de uma doadora anônima, que serão fecundados através do processo Fertilização in Vitro (FIV), com o sêmen do homem (ou também com amostra de sêmen de doador), e assim formam-se embriões que, futuramente serão transferidos para o útero, para que possa haver uma gravidez.

Esta doação acontece de forma anônima no Brasil e a mulher que carregou o bebê é considerada sua mãe, não a doadora.

Nos últimos anos, a doação de óvulos tem se tornado um procedimento cada vez mais utilizado nas clínicas de reprodução assistida e, principalmente em casais homoafetivos e mulheres solteiras que desejam ter filhos.

A razão para o aumento na procura por esse tipo de tratamento é que as mulheres têm procurado os tratamentos de Reprodução Assistida quando já tem a idade avançada e seus óvulos já não têm a mesma qualidade, além de também estarem em quantidade diminuída.

Como funciona o processo:

O processo para a doadora inicia-se quando acontece a indução ovariana, por meio de medicamentos e termina com a coleta dos óvulos. Esse intervalo costuma durar de 10 a 14 dias.

Já no caso da receptora o processo se inicia com o preparo do útero e passa pela fecundação do óvulo recebido até a transferência embrionária. Esse tratamento leva aproximadamente 18 dias.

Quem pode ser doadora dos óvulos? 

As mulheres aptas para serem doadoras devem ter de 18 até 35 anos, com histórico genético saudável e que não possuam doenças transmissíveis.

Em nossa clínica realizamos uma avaliação ginecológica completa, a qual irá assegurar a normalidade da dadora. Além disso fazemos uma avaliação e atendimento psicológico, para garantir que, a paciente realmente está tranquila e segura em relação a doação”, explica a Dra. Silvana Chedid, médica e diretora da Clínica Dra. Silvana Chedid.

Quem pode receber os óvulos? 

  • Mulheres com mais de 40 anos ou aquelas que já entraram na menopausa e desejam engravidar;
  • Mulheres com casos de falência ovariana ou que já passaram por diversos abortos;
  • Mulheres que possuam doenças genéticas vinculadas ao óvulo;
  • Casais homoafetivos masculinos também podem receber óvulos de uma doadora, que serão fecundados e gerados no útero de outra mulher, que chamamos de útero de substituição;

“É de suma importância ressaltar que ambas as mulheres, doadora e receptora, levem uma vida saudável, como: ingerir muito líquido, alimentar-se com qualidade, dormir boas horas por noite e evitar cigarro e álcool”, finaliza a Dra. Silvana.

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