Ácido Fólico na Gravidez

O Ácido Fólico é uma vitamina hidrossolúvel encontrada principalmente em vegetais folhosos verdes como couve, espinafre, brócolis, em leguminosas e algumas frutas frescas.

Ele é espontaneamente ingerido em quantidades ideais apenas com a alimentação. Entretanto, em situações especiais, como na gravidez e durante alguns meses antes dela, é comum a prescrição de suplemento. Esses suplementos são encontrados facilmente em drogarias.

Durante a gestação, a principal função do ácido fólico é ajudar no fechamento do tubo neural, estrutura presente no embrião que dará origem à coluna e ao crânio e assim, reduzir o risco de malformações e doenças do sistema nervoso central do bebê.

“Utilizando de forma e níveis corretos, o ácido fólico na gestante previne problemas no crânio, como anencefalia e coluna vertebral do bebê como a mielomeningocele, meningocele e espinha bífida”, explica a doutora Silvana Chedid.

Outro ponto importantíssimo na função do ácido fólico é ajudar a prevenir a hiperhomocisteinemia, condição responsável pelo aumento do risco de abortamentos, falhas de implantação, trombose e até embolia pulmonar.

Quando começar a tomar o ácido fólico? 

O correto é começar a ingestão pelo menos um mês antes da concepção, pois além de ajudar a diminuir as alterações cromossômicas, é importante para divisão celular, reparo e síntese de DNA.

“A formação dos órgãos do bebê acontece durante todo o primeiro trimestre, portanto o correto é que o suplemento ácido fólico seja administrado nesse período”, explica a doutora Silvana.

O suplemento também ajuda a futura mamãe, com a diminuição da pressão arterial, na produção do hormônio serotonina (hormônio da felicidade), além de fortalecer o sistema imunológico; também previne a anemia, uma vez que atua na renovação de glóbulos vermelhos do sangue.

Em quais alimentos podemos encontrar?

Podemos extrair o ácido fólico em diversos alimentos, principalmente nas folhas verde-escuras, grãos integrais, cereais e em leguminosas, esclarece a doutora Regina Lúcia, nutricionista da Clínica Doutora Silvana Chedid.

  • Espinafre, salsinha e couve: são alimentos muito necessários quando se quer dar um up na quantidade de folato no organismo e devem ser consumidos preferencialmente crus;
  • Aspargos: o consumo de uma xícara de aspargos cozidos corresponde a 65% da necessidade diária de ácido fólico;
  • Gérmen de trigo: um dos cereais mais consumidos no mundo, ele é fonte de diversos nutrientes, como ferro, zinco, potássio, cálcio, magnésio, além das vitaminas A, B1, B3, B6, ácido fólico e vitamina E;
  • Beterraba crua: por ser rica em nutrientes, como zinco, potássio, entre outros, ela é ótima também para prevenir anemia;
  • Brócolis: é excelente também para desintoxicação, mas deve-se evitar cozinhar muito para não perder os nutrientes;
  • Feijões, ervilha e lentilha: uma tigela pequena desses grãos deve ser consumida diariamente;

A dosagem e a forma de prescrição do ácido fólico dever ser sempre personalizada pela médica ou nutricionista, de acordo com o resultado dos exames da gestante, da alimentação, genética, histórico de saúde e estilo de vida.

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