Chip hormonal anticoncepcional: a nova era da contracepção feminina!

O Implanon, um chip contraceptivo em formato de bastão, libera continuamente um hormônio derivado da progesterona (etonogestrel), bloqueando a ação dos ovários e mudando o muco cervical.

É um implante anticoncepcional indicado para mulheres de qualquer idade que desejam um método simples e seguro de evitar a gravidez. Ele é a melhor alternativa para pacientes que têm restrição ao estrogênio (hormônio presente em algumas pílulas anticoncepcionais) ou ao DIU. Também é um ótimo método para mulheres com endometriose ou que desejam reduzir o fluxo menstrual ou a cólica.

Chip hormonal anticoncepcional

Com cerca de 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, oferece até 3 anos de anticoncepção confiável. Reversível, o Implanon permite a retirada para possibilitar a gestação quando a mulher desejar.

Saiba mais sobre seus benefícios, avanços e contraindicações aqui. 

1. Procedimento com aplicação praticamente indolor

A inserção do implante anticoncepcional ocorre na parte interna do braço e leva poucos minutos, assemelhando-se à sensação de uma injeção. Não é necessário realizar pontos após a colocação do implante. A paciente recebe anestesia local para garantir um procedimento indolor. O implante é cuidadosamente posicionado sob a pele. Após a aplicação, é possível sentir discretamente o chip subcutâneo.

O implante só pode ser aplicado por um profissional qualificado, motivo pelo qual deve ser realizado na clínica, com todos os cuidados específicos.

2. Implanon é um método altamente eficaz

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Implanon é um método contraceptivo altamente eficaz, com uma taxa de falha de apenas 0,05%. Em comparação com outros procedimentos, como o DIU, ele é o mais indicado, já que este último apresenta falha de aproximadamente 0,2 a 0,8%.

3. Dura menos que outros contraceptivos

Ao contrário do DIU de cobre, que deve ser trocado a cada 10 anos, e o hormonal, a cada 5 anos, o implante anticoncepcional deve ser substituído a cada 3 anos. Após a inserção inicial no braço, o implante pode levar até 7 dias para se tornar eficaz na prevenção da gravidez.

4. Adaptação pode durar de três a seis meses

A adaptação ao implante é individual e depende da resposta do organismo da mulher. Algumas pacientes se adaptam rapidamente, enquanto outras podem levar de três a seis meses para alcançar o equilíbrio. No entanto, geralmente, o período de adaptação leva de três a seis meses e, durante essa fase, as médicas explicam que alguns efeitos colaterais podem ser sentidos, como:

  • Hematomas e sensibilidade no local de aplicação (que costumam desaparecer em até uma semana);
  • Dor de cabeça;
  • Seios doloridos e sensíveis;
  • Acne;
  • Alteração de humor;
  • Inchaço;
  • Redução da libido;
  • Resistência à insulina;
  • Queda de testosterona;
  • Desânimo;
  • Fadiga e cansaço;
  • Sangramento irregular;
  • Dificuldade para ganhar massa muscular.

5. Existem poucas contraindicações ao implante

Existem poucas contraindicações para o uso do dispositivo, mas, em algumas condições de saúde, os riscos superam os benefícios e o implante anticoncepcional deve ser evitado por mulheres que já tiveram ou possuem fatores de risco aumentado para:

  • Cirrose descompensada grave;
  • Tumores hepáticos malignos;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Ataque isquêmico transitório (alteração da função cerebral);
  • Trombose;
  • Enxaqueca aura.

Além das condições mencionadas, é importante observar outras contraindicações: histórico de câncer progesterona-dependente, pois o Implanon libera esse hormônio; presença de sangramento vaginal desconhecido, que requer investigação antes da aplicação; alergia ao etonogestrel, o hormônio liberado pelo chip contraceptivo. Essas considerações são cruciais para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.

6. Evita o esquecimento

Indicada especialmente para aquelas que às vezes esquecem de tomar a pílula diariamente, essa técnica possui um ponto alto. O implante garante uma constante liberação de hormônio progestagênio na corrente sanguínea, impedindo a ovulação mensal.  


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