Exame Histerossalpingografia: entenda o que é e como funciona?

A infertilidade é caracterizada pela dificuldade em ter uma gravidez. O diagnóstico é feito após 12 meses de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos, em mulheres com idade até 35 anos.

As causas para este problema são diversas e envolvem tanto fatores masculinos quanto femininos. Doenças, alterações nos órgãos reprodutivos, alterações hormonais e outros problemas podem levar à infertilidade.

Os casais que passam por esta situação devem procurar um médico para que ele possa investigar e diagnosticar a origem do problema. Existem diversos exames capazes de auxiliar neste processo e identificar doenças e alterações.

Um desses exames é a histerossalpingografia, que avalia o aspecto morfológico do útero e das tubas uterinas. Conheça mais sobre o exame e como ele é realizado.

O que é a histerossalpingografia?

A histerossalpingografia é um exame de raio-X solicitado para avaliar as trompas de Falópio e a cavidade uterina. Ele analisa seus aspectos morfológicos e identifica possíveis alterações na região.

Por meio da avaliação, o médico consegue ver a forma e a estrutura do útero, identificar qualquer malformação ou cicatriz uterina que possam interferir na fertilidade feminina.

Este exame possibilita a visão das trompas para verificar se estão bloqueadas, o que dificulta o caminho do óvulo desde o ovário até o útero durante o processo de reprodução. A histerossalpingografia permite também o diagnóstico de outros problemas ginecológicos como pólipos endometriais e miomas uterinos.

Como é realizado o exame?

O exame pode ser realizado por um médico numa clínica ou laboratório, uma vez que as imagens colhidas são baseadas em raio-X convencional.

Normalmente não necessita de uma preparação prévia. Em alguns casos, entretanto, o médico pode recomendar o uso de medicamento analgésico para diminuir o desconforto.

O momento indicado para a sua execução é após a menstruação, antes que ocorra a ovulação. Por ser considerado invasivo ao feto, oferece riscos a mulheres grávidas, por isso não devem ser realizados quando houver suspeita ou confirmação de gravidez.

No exame, o médico insere uma cânula pelo canal vaginal da paciente, que atinge o colo do útero. Após a inserção, injeta-se uma pequena quantidade de contraste iodado enquanto o médico avalia, por um monitor que faz radiografias sequenciais, a dispersão do material pelo útero e pelas trompas.

Quando é indicada?


A histerossalpingografia é indicada principalmente para mulheres que investigam causas de infertilidade, mas também é um método importante para avaliar os seguintes quadros:

  • Malformações uterinas;
  • Tumores cavitários;
  • Sinéquias intrauterinas;
  • Incompetência istmo-cervical;
  • Adenomiose.


Recomendações para as pacientes

Antes de realizar a histerossalpingografia, é necessário seguir algumas recomendações, sendo elas:

  • Informar ao médico em caso de gravidez confirmada ou suspeita;
  • Ingerir os medicamentos indicados pelo médico;
  • Relatar a existência de doenças inflamatórias ou sexualmente transmissíveis;
  • Informar em casos de alergia ao contraste iodado;
  • Realizar o exame de bexiga vazia;
  • Evitar relações sexuais dias após o exame.

Contraindicações e riscos

As contraindicações mais comuns para a histerossalpingografia são infecções ou inflamações ginecológicas correntes, sangramento vaginal excessivo, menstruação ou suspeita de gravidez. É preciso ter um cuidado maior com mulheres que tenham alergia reconhecida ao uso de contraste iodado, pois o exame é dependente da administração dessa substância, que não é indicada também em pessoas com doenças da tireoide.

Mulheres que fazem uso de DIU hormonal e de outras medicações que inibem a menstruação devem conversar com o médico solicitante, pois embora esses métodos contraceptivos não sejam contraindicados, é importante que o especialista tenha essas informações previamente para evitar erros de análise das imagens.

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