Ginecologia

A consulta ginecológica é um momento em que a mulher deve aproveitar e tirar todas as suas dúvidas, não só sobre sua saúde feminina, mas também sobre sua saúde geral, sexualidade e bem estar geral. Além da anamnese as médicas farão o exame ginecológico com coleta do exame de Papanicolaou (exame preventivo) e Ultrassom Pélvico ou Transvaginal.

A consulta ginecológica de rotina deve ser anual. Em alguns casos na fase de climatério, pela rápida e constante mudança dos hormônios, a consulta pode ter frequência menor, a cada 6 meses.

Apenas após a consulta médica poderemos afirmar qual é o método contraceptivo mais adequado para você. Praticamos uma Medicina Personalizada e cada tratamento é decidido em comum acordo com a paciente e levando-se em consideração as particularidades de cada mulher.

Sim, mesmo mulheres que não têm vida sexual ativa devem fazer sua consulta ginecológica de rotina. A boa saúde da mulher envolve a prevenção do câncer ginecológico (mamas, útero e ovários), além das orientações nutricionais e da saúde geral. Sempre dizemos que o ginecologista é o clínico geral da mulher.

A fase de climatério é aquela que se inicia já antes da menopausa. Menopausa é a última menstruação da mulher. A idade mais frequente para a mulher entrar na menopausa é em torno dos 48 aos 50, 52 anos. Nessa fase podem começar sintomas como calores, vagina seca, diminuição de libido e insônia. Através da consulta ginecológica poderemos lhe confirmar se você está na menopausa ou não.

Inflamação da vulva e da vagina causada pelo fungo Cândida Albicans, caracteriza-se por um corrimento vaginal esbranquiçado, com aspecto de nata, acompanhado de coceira e ardor. É mais frequente no período pré-menstrual, em situações de estresse ou queda de imunidade (na gestação, após infecções virais, após o uso de antibióticos que desequilibram a flora vaginal normal). É típica do verão, quando roupas úmidas e temperaturas elevadas facilitam a proliferação de fungos. Mulheres diabéticas sofrem mais da micose. O tratamento é simples, à base de cremes vaginais, e deve se estender ao parceiro sexual. Já as candidíases crônicas precisam ser tratadas por via oral.

A vontade constante de urinar e a dor e o ardor que acompanham a eliminação da urina caracterizam esta infecção. Normalmente, é causada pela penetração, na uretra, de bactérias do trato intestinal, como a Echerichia coli. A contaminação pode ocorrer durante a higiene anal ou após a relação sexual. A cistite é diagnosticada por exame de urina e combatida com antibióticos.

Sinônimo de dor e inchaço, a displasia - ou doença fibrocística das mamas - é causada pelo excesso de estrogênio. É muito comum no período pré-menstrual e na adolescência; em geral melhora após os 40 anos. A presença de múltiplos cistos e o espessamento (fibrose) da mama são suas características. Não está relacionada ao câncer de mama. Além do exame de palpação, pode ser confirmada por ultrassonografia mamária.

As doenças sexualmente transmissíveis não se propagam apenas nas relações com penetração, mas pelo sexo oral e até pelo simples contato genital. Além da AIDS, que segue sendo uma doença incurável, apesar da evolução do tratamento com coquetel de drogas antiretrovirais, incluem a sífilis, o herpes genital, o cancro mole e as infecções por Clamídia, Micoplasma e HPV. A sífilis e o cancro mole causam úlceras genitais. O herpes, pequenas vesículas que podem desaparecer espontaneamente, para reaparecer anos mais tarde, já que a pessoa infectada torna-se portadora. A infecção por Clamidia pode ser assintomática e ascender da vagina e do colo para a cavidade uterina e as trompas, criando obstruções e levando à infertilidade. O HPV está ligado ao câncer de colo, vagina e vulva. Embora apenas a Aids seja fatal, nenhum dessa doenças é inócua: todas causam desconforto e têm conseqüências reprodutivas sérias, além de predispôr à infecção pelo HIV. Só o uso do preservativo em todos os contatos sexuais evita o contágio pelas DST.

O endométrio é a camada de células que reveste o interior do útero. A endometriose se caracteriza pela presença de células endometriais fora da cavidade uterina – na parede externa do órgão, trompas, ovários, intestinos, rins, bexiga, ureteres e até pulmões. Os sintomas são cólicas menstruais intensas e dores abdominais fora do período menstrual e nas relações sexuais. Os focos se desenvolvem por estímulo hormonal e param de crescer quando os níveis de estrogênio caem, como na menopausa, gestação e amamentação. A endometriose pode criar aderências e obstruções das trompas e ovários e, por causa delas, causar infertilidade. A cirurgia pode ser necessária para sanar aderências e cauterizar focos. O tratamento clínico da endometriose envolve medicamentos que inibem a produção de estrogênio e suspendem a menstruação. Mulheres com problemas graves de infertilidade causados pela doença podem optar pela fertilização in vitro para engravidar.

O Papilomavírus humano está relacionado ao câncer de colo de útero, de vagina e de vulva. É transmitido pelo contato sexual. Pode causar lesões verrucosas na vulva, vagina e colo do útero, ou apenas manchas pequenas, que só são detectáveis no exame ginecológico ou, em muitos casos, na colposcopia e vulvoscopia, quando uma lente de aumento ajuda o médico a examinar os tecidos. A melhor maneira de evitar a contaminação pelo Papilomavírus é usar preservativo rotineiramente nas relações sexuais. Se alguma lesão for detectada, ela deve ser tratada rapidamente, para evitar que progrida e se transforme em câncer.

Os implantes anticoncepcionais são pequenos bastonetes de hormônios (de 4 centímetros de comprimento e 2 milímetros de diâmetro, aproximadamente) que devem ser inseridos sob a pele do antebraço ou dos glúteos com anestesia local. Sua eficácia é alta. Os efeitos colaterais incluem acne, cefaleia e diminuição da libido. Há versões para seis, 12 ou 36 meses de uso.

Algumas técnicas de diagnóstico e terapêutica se utilizam de microcâmeras para diagnosticar lesões e orientar cirurgias. Na histeroscopia, a câmera é inserida via vagina e filma o interior da cavidade uterina. Na laparoscopia, o instrumento chega à cavidade abdominal por uma pequena incisão no umbigo, e mostra útero, ovários, trompas e intestinos. Os dois procedimentos têm variações cirúrgicas. Na videolaparoscopia, além da câmera, pinças operatórias de 5 a 12 mm de diâmetro são introduzidas no abdome através de incisões mínimas; a imagem guia o cirurgião na retirada de cistos, miomas, aderências, e até de útero, trompas e ovários. Na videohisteroscopia, as pinças são introduzidas pelo colo do útero e manobradas para retirar miomas e pólipos, com base na imagem da câmera. De grande precisão, estas cirurgias evitam a abertura da parede abdominal com vantagens para a paciente: menos tempo de internação, recuperação mais rápida, menos dores e menor chance de desenvolver aderências e infecções.

Também conhecido como fibroma, é um tumor benigno que cresce na musculatura do útero. Pode estar na cavidade (submucoso), nas paredes (intramural), preso ao órgão por um pedículo (pediculado) ou projetado para fora (subseroso). O mioma acomete mulheres de todas as idades, mas, como depende de estrogênio para crescer, é mais comum entre aquelas que não têm filhos ou que engravidam tarde. Sua indicidência é mais alta na raça negra. Miomas que crescem dentro do útero podem aumentar o risco de abortamento e infertilidade. Os sintomas da presença de mioma incluem dor no baixo ventre e menstruações volumosas. Uma ultrassonografia precisa localização e tamanho dos nódulos. A retirada cirúrgica é indicada para mulheres sintomáticas ou inférteis, e quando o mioma tem mais que 6 cm de diâmetro. Em geral pode ser feita por videolaparoscopia ou videohisteroscopia. Medicamentos não fazem os nódulos regredir totalmente. Mulheres com miomas devem fazer controle ultrassonográfico anual: aumento rápido e mudança de aspecto podem indicar malignização, o que é raro.

As mudanças hormonais do climatério predispõem à doença, caracterizada pela perda de cálcio e a fragilização do tecido ósseo. Os riscos são maiores para mulheres de raça branca ou oriental, com história familiar de osteoporose, de baixa estatura, magras ou com má absorção intestinal, hipertireoidismo ou diabetes mellitus. Uma alimentação rica em fontes de cálcio (leite e derivados, folhas verdes, água de coco, figo seco, frutos do mar) ajuda a prevenir a osteoporose, quando associada à atividade física regular (exercícios aeróbicos de baixo impacto, como caminhar, nadar ou pedalar, musculação, ginástica localizada). É importante evitar o cigarro e substâncias “roubadoras de osso”: cafeína, alimentos ácidos, sal e álcool.

Veja Menopausa; Terapia de Reposição Hormonal

A Síndrome dos Ovários Policísticos é causada por um desequilíbrio hormonal que leva à estimulação anormal dos ovários e à formação de microcistos em seu interior. Pode vir acompanhada de aumento dos pêlos, maior oleosidade da pele, acne e queda de cabelos, e predispõe ao ganho de peso, ao alterar o nível de insulina, fundamental na metabolização dos açúcares. Como os cistos interferem na ovulação, as mulheres com SOP podem ter ciclos menstruais irregulares e dificuldade para engravidar. A pílula anticoncepcional, eficaz para regularizar a menstruação e prevenir a acne, pode ser usada por mulheres que não querem engravidar. Já as que querem ser mães podem ter a ovulação induzida com medicamentos. Em casos graves de infertilidade, o médico pode indicar cirurgia ou reprodução assistida. O controle do peso é importante na Síndrome, já que a gordura prejudica a resposta à medicação.

É um método eficaz de prevenir a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis. Com uma vantagem: sua utilização depende só da mulher. É vendido em farmácias, e tem a aparência de dois anéis ligados por um cilindro de borracha fina. Ao ser introduzido na vagina, recobre suas paredes da entrada ao colo do útero. Não causa desconforto nem ao homem nem à mulher: não restringe o pênis, como o preservativo masculino, não sai do lugar e vem lubrificado, facilitando a penetração. Deve ser utilizado em todas as relações, desde as preliminares, e descartado após o uso.

As alterações orgânicas e psicológicas da menopausa podem gerar risco de doença cardiovascular e osteoporose, além de sintomas que afetam a qualidade de vida, como calores, insônia, diminuição de memória, fadiga, irritabilidade, ansiedade, depressão e secura vaginal. Embora a severidade dos sintomas varie, a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) está indicada para a maioria das mulheres a partir do climatério, fase que precede a última menstruação e continua após o fim do ciclo. O tratamento foi alvo de críticas depois que um estudo norte-americano de 2002 mostrou aumento na incidência de câncer de mama, infarto do miocárdio e ACV (acidente vascular cerebral) entre pacientes tratadas com estrogênios e acetato de medroxiprogesterona. As tendências mais contemporâneas da TRH incluem utilizar doses baixas de hormônios e considerar riscos, benefícios e as peculiaridades de cada mulher em tratamentos individualizados. Os hormônios podem ser administrados por via oral, através da pele (com adesivos e implantes subcutâneos) e em cremes vaginais.

A tensão pré-menstrual afeta quase 50% das mulheres em idade reprodutiva. Os sintomas se manifestam ao longo de um período de 10 a 15 dias antes da menstruação e podem ser severos. As queixas mais frequentes são retenção de líquido, com inchaço e dores nas pernas e mamas; dor de cabeça; compulsão alimentar; e alterações de humor, com ansiedade, irritabilidade, depressão. A TPM está ligada ao aumento da produção de progesterona após a ovulação e à consequente redução de substâncias como a serotonina, neurotransmissor cerebral responsável por alterações de humor e sintomas depressivos. Mudanças na alimentação e no estilo de vida podem ajudar a minorar os sintomas pré-menstruais. A prática regular de exercício físico libera endorfinas, que criam sensação de bem-estar e são antidepressivas. Uma dieta com sal reduzido melhora a retenção de líquido. Cafeína e outros estimulantes devem ser evitados, e alguns carboidratos e açúcares incluídos na dieta, em quantidades moderadas, para promover liberação de serotonina. Inchaço e dores nas mamas e no baixo ventre melhoram com o uso de diuréticos e vitamina B6. As alterações de humor podem ser controladas com doses baixas de neurolépticos ou antidepressivos. Os tratamentos que suspendem a menstruação temporariamente – implantes, contraceptivos orais contínuos e DIUs medicados – podem ser excelentes em casos graves.

Obstetrícia

O pré natal consiste nas consultas mensais para acompanhamento da gravidez. São nessas consultas que as médicas vão avaliar se a gestante está saudável e se o bebê está crescendo também saudável e dentro do peso e tamanho esperados. Além do exame físico as médicas podem solicitar exames complementares e orientar a gestante sobre sua dieta, atividade física, vacinas, controles de comorbidades e medicamentos que podem ser necessários e que eventualmente tenham que ser prescritos. Um pré natal bem feito previne diversas complicações na gravidez e garante que o bem estar da mãe e do bebê.

O parto é o momento sublime da gestação e deve ser muito bem preparado para que seja seguro e humanizado. Durante o pré natal nossas médicas darão todo o suporte necessário para que a gestante se prepare tanto para o parto normal como para a cesárea, garantindo que esse seja um momento de tranquilidade e segurança para a mãe e para o bebê. Nossa prioridade é que o parto seja humanizado e seguro e que a mãe tenha doces lembranças deste momento tão único e especial.
A mulher pode livremente escolher a via de parto que vai querer, normal ou cesárea, e cabe às médicas obstetras esclarecer todas as dúvidas sobre cada caminho, prós e contras de cada escolha, e apoiar incondicionalmente a escolha da mulher.

A cardiotocografia é um exame simples, realizado no consultório, e que nos informa se a gestante está tendo contrações, se o bebê está com boa vitalidade e se há alguma suspeita de sofrimento fetal. A cardiotocografia garante tranquilidade à gestante e pode ser realizada a partir da 30ª semana de gestação.

Desde a primeira consulta de pré natal a sua obstetra vai informar se estará disponível para fazer o seu parto. Se houver alguma intercorrência que impeça isso de acontecer temos uma equipe de 3 médicas que se revezam e pelo menos uma das médicas estará sempre disponível para estar com você no seu parto.

Reprodução Humana

Sim, sabemos que os hormônios responsáveis pela maturação ovular e ovulação sofrem grande influência do sistema límbico (responsável pelas emoções) e pelo córtex cerebral.
Quando um casal passa a suspeitar de infertilidade, ele passa a viver um cotidiano permeado por angústia e ansiedade desde o momento da desconfiança até o processo de investigação e o tratamento. Isso pode interferir na rotina do casal e na produção de óvulos e espermatozoides.
O processo de investigação é delicado e requer paciência e controle do casal, porém em muitos casos após todo o árduo trabalho a causa não pode ser definida, a isso denominamos de infertilidade sem causa aparente.

As mulheres temem por dificuldades para engravidar após terem usado a pílula anticoncepcional por muitos anos. Esse medo não tem fundamento. Ocorre que a pílula pode encobrir problemas hormonais que passam despercebidos com seu uso, tais como ovários policísticos ou aumento de prolactina. Tornando os ciclos regulares, a pílula dá a impressão de que tudo vai bem, o que nem sempre é verdade. Então, quando a mulher suspende o uso da pílula e não consegue engravidar logo pensa (erradamente) que o anticoncepcional é o culpado.

Quanto ao DIU, sabe-se que suas usuárias correm um risco levemente maior de desenvolver doença inflamatória pélvica (inflamação das trompas ou dos ovários). Infecções presentes na vagina e no colo do útero também podem se desenvolver com mais facilidade devido à presença dos fios do dispositivo. Num estágio mais grave, pode ocorrer a obstrução das trompas, que levaria então a infertilidade.

Muitos casais se perguntam, mesmo antes de casarem ou de resolverem efetivamente ter filhos, se são férteis ou não. Não é possível responder a essa pergunta com um único exame.
Geralmente são necessários vários deles, feitos simultaneamente no homem e na mulher, para se determinar a fertilidade. Alguns exames como, por exemplo, as dosagens hormonais na mulher e o espermograma no homem podem ser realizados facilmente.
Outros , como o teste pós-coito, implicam ter relação no período fértil, sem nenhuma proteção anticoncepcional. E isso pode ser perigoso para os casais que ainda não querem correr o risco de engravidar. O ideal é que o casal inicie a investigação só quando realmente estiver querendo ter filhos. Para ficarem tranquilos, exames gerais como ultra-sonografia, Papanicolau, algumas dosagens hormonais e alguns exames de sangue, além do espermograma, já são suficientes.

A importância da genética no estudo e no tratamento das mais diversas doenças tem crescido enormemente. No caso da infertilidade conjugal, já se identificou em homens inférteis alterações genéticas no cromossomo Y (cromossomo masculino), mas muito estudo e muita investigação ainda precisam ser realizados.

Na inseminação artificial, o esperma é preparado no laboratório depois de ser colhido por masturbação e é injetado dentro do útero da mulher, por meio de uma sonda de plástico no momento da ovulação. Do útero os espermatozoides “nadam” espontaneamente para a trompa onde um deles vai fertilizar o óvulo.
No caso da Fertilização in vitro, o esperma é preparado no laboratório e o óvulo é retirado do ovário da mulher por uma punção com uma agulha guiada por ultrassonografia. Os óvulos são identificados e colocados no laboratório em contato com os espermatozoides, os quais vão penetrar a membrana dos óvulos e fertilizá-los. Deixados em cultura os óvulos fertilizados vão sofrer divisões em suas células e serão então chamados de embriões. Depois de aproximadamente três ou cinco dias, os embriões são colocados no útero da mulher. Se aderirem ao endométrio (a camada interna do útero), tem-se o início da gravidez.

Muitos acreditam que a potência sexual está relacionada com a fertilidade. Isso não é verdade. É claro que os homens com problemas sérios de ereção, que os impedem de consumar a relação sexual, não vão conseguir depositar o esperma dentro da vagina. Neste caso, é compreensível que não haja possibilidade de concepção. Os homens com ejaculação precoce (que ejaculam rapidamente após a penetração) não têm necessariamente problemas de fertilidade, afinal o esperma é colocado dentro da vagina. Também não se pode dizer que os homens que mantém uma atividade sexual intensa e freqüente nunca terão problemas de fertilidade.
É importante lembrar que o número de vezes que um homem ejacula durante uma relação não significa uma maior probabilidade de fertilização. Com apenas uma ejaculação já é possível obter uma quantidade suficiente de espermatozoides para fertilização. O volume e quantidade de espermatozoides presentes no esperma não são determinados pelo número de ejaculações.

Infertilidade é problema do casal que não consegue ter filhos juntos. Dessa forma, não deve ser encarado como de responsabilidade exclusiva de um dos cônjuges; o problema é do casal. Raramente a causa é só masculina ou só feminina, na maioria das vezes é uma combinação de vários fatores.
É importante então que o casal vá procurar ajuda médica juntos. Tanto os ginecologistas como os urologistas que se especializam em Reprodução Humana estão habilitados a acompanhar o casal. Em geral, as boas clínicas que atendem problemas de infertilidade contam com a presença dos dois especialistas.

O tamanho do pênis não interfere, de forma alguma, na fertilidade masculina; o mesmo não se pode dizer do tamanho dos testículos. Os testículos são os responsáveis pela produção dos espermatozoides e dos hormônios masculinos. Quando muito pequenos, podem ser testículos atrofiados e, portanto não produzirem quantidades normais de espermatozoides. Como existe uma grande variação de tamanho dos testículos entre os homens, só um especialista, após um exame genital cuidadoso, é capaz de dizer com segurança se os testículos têm tamanho normal ou não.

Existem muitas causas, mas as mais freqüentes são alterações no espermograma e disfunções menstruais. Para maiores detalhes clique na seção de causas de infertilidade deste mesmo site.

Da mesma forma que a maioria das pessoas é destra e a minoria é canhota, 80% das mulheres têm útero em anteversão (para frente) e apenas 20%, o útero virado (retrovertido), o que é perfeitamente normal. Um útero só se relaciona à infertilidade quando está fixo nessa posição como conseqüência de infecção pélvica ou endometriose. Quando isso acontece, além de causar dor a retroversão fixa dificulta os processos de fertilização.

Não há casal que não viva um cotidiano permeado por angústia e ansiedade durante o processo de investigação e tratamento de infertilidade. Qualquer recurso que traga mais tranqüilidade e segurança ao casal vai ser de extrema importância durante o tratamento.
Acontece por vezes de não se chegar à causa da infertilidade. Nesse caso, conhecido como infertilidade sem causa aparente, ou quando a rotina do casal está totalmente comprometida e sobrecarregada com estresse e tensão, a opção férias, terapia e outros recursos de relaxamento são muito providenciais. Eles serão capazes de restabelecer o equilíbrio do relacionamento conjugal, que é a condição fundamental para o sucesso do tratamento.

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